“A Associação Micológica “A Pantorra” está em desenvolver em parceria com um especialista em informática, uma aplicação para “IPhone”, que vai servir como guia de campo para a apanha e identificação de cogumelos na região nordestina.”

“Uma vez que o conhecimento dos cogumelos para a maioria de pessoas é reduzido, centramos esta aplicação em espécies que abundam no Nordeste Transmontano, mas que poderá ser utilizada em outra regiões do país já que há espécies semelhantes”, contou à Lusa o autor do projeto, Álvaro Monteiro.

Nesta primeira fase do projeto, considerado “pioneiro” em Portugal, foi criada uma lista com 34 espécies de cogumelos, as quais foram fotografadas e identificadas pelos micólogos da associação ” A Pantorra” de forma “a melhor elucidar”quem por esta altura do ano se dedica a apanha destes fungos.

De futuro, a aplicação será dotada de um sistema de GPS para que os utilizadores, à medida que vão apanhando os cogumelos, possam fazer a marcação dos locais para assim se perceber onde proliferam as espécies.

“A ideia deste projeto será elevar o nível médio de conhecimentos acerca dos cogumelos e ajudar a prevenir eventuais intoxicações provocadas por algumas espécies”, acrescentou o técnico.

Para já aplicação está apenas disponível para o sistema IPhone e por enquanto não há a passibilidade de ser aplicados a outros “smartphones,” em território nacional.

“A ideia passa por ter disponível uma lista de cogumelos que vai sendo selecionada pelo utilizador, enquanto vai visualizando fotografias para assim, inequivocamente, poder apanhar a espécie desejada e sem erro, já que a mesma pode ser comparada no terreno”, frisou Álvaro Monteiro.

A cada fotografia esta associada um descrição técnica resumida para que cada apanhador, de forma rápida, possa verificar se o cogumelo é, ou não comestível.

“Haverá uma iconografia apropriada inserida no programa que ajudará a identificar os cogumelos e uma descrição textual e precisa que ajudará a perceber os perigos e as características que lhes estão associados”, concluiu o mentor da iniciativa.

Fonte: DN Ciência

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