“Foi contabilizado um total de 60 milhões de tentativas de acesso a websites pornográficos por mês, quatro vezes mais do que às redes sociais.”

À medida que a Internet assume um papel cada vez mais importante na vida das crianças e adolescentes, os pais preocupam-se também cada vez mais com a facilidade a que os seus educandos podem aceder a conteúdos não desejados. A provar este facto está o crescente número de utilizadores que activam o controlo parental nos produtos de segurança da Kaspersky Lab. Agora que recomeça o ano escolar em muitos países, a Kaspersky Lab analisou as estatísticas geradas pelo sistema de controlo parental nos últimos seis meses em todo o mundo.

O principal objectivo do Controlo Parental é ajudar aos pais a proteger os seus filhos dos perigos de um uso incontrolado da Internet. Esta função não está activada por defeito, sendo que os pais devem-no fazer e seleccionar a que categorias de páginas web – entre outras funcionalidades – podem os seus filhos aceder.

Os dados gerados pela Kaspersky Security Network (KSN) mostram que os alarmes do controlo parental disparam com mais frequência nas categorias “pornografia”, “material erótico”, “redes sociais” e “software ilegal”. A nível global, estes três temas são os que encabeçam a lista com uma larga margem, já que, por mês, há 60 milhões de tentativas de aceder a sites com conteúdo pornográfico, quatro vezes mais que a segunda categoria na lista.

Ainda que muitas crianças recebam na escola educação sobre segurança na Internet, a indústria tem também um importante papel no que toca a garantir a segurança dos menores online, dando a conhecer os riscos que existem a pais e filhos. Isto pode ajudar aos pais a tomarem uma atitude mais proactiva para proteger a vida online dos seus filhos. É importante que existam avisos claros e acessíveis dentro dos serviços de TI e especialmente no ponto de venda, para ajudar a que os menores possam aproveitar ao máximo estes serviços. Este esforço tem que ser feito através de uma coordenação de toda a indústria para assegurar que a informação que os pais necessitam chega de uma forma eficaz“, declara Peter Daviews, Director Executivo do Centro de Protecção On-line contra a Exploração de Crianças – Child Exploitation and On-line Protection (CEOP) do Reino Unido.

“Os perigos de Internet estão a aumentar a cada dia, mas os menores não deixam de ser cada vez mais activos nas redes sociais. Este é um ecossistema extremamente perigoso para os menores já que são a coutada de caça preferida dos cibercriminosos, que utilizam as redes sociais para colocar links maliciosos para sites fraudulentos, e onde os menores podem entrar em contacto com pessoas perigosas ou indesejáveis. Ao mesmo tempo, também não devemos esquecer os perigos mais tradicionais da internet, como o conteúdo não dirigido a menores, tentativas de phishing e outros tipos de fraude,” afirma por seu turno Konstantin Ignate, Director do Grupo de Analistas de Conteúdos Web da Kaspersky Lab.

A versão completa do artigo “Estatísticas dos Alertas do Controlo Parental para vários países” pode ser encontrado em:

http://www.securelist.com/en/blog/727/Statistics_on_Parental_Control_alerts_for_various_countries

Fonte: Kaspersky Lab

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