“A Kaspersky Lab criou um teste em que os utilizadores enfrentam situações de risco online para medir a sua reação: https://blog.kaspersky.com/cyber-savvy-quiz/“
- 46% dos utilizadores não se considera um alvo dos cibercriminosos.
- 76% não soube distinguir uma página web autêntica de uma página de phishing.
- 19% desativaria uma solução de segurança se esta impedisse a instalação de um programa.
A segurança dos utilizadores no mundo digital depende de vários fatores. Em primeiro lugar, obedece à capacidade de o utilizador tomar decisões corretas. Os seus hábitos online podem ajudar a proteger a sua identidade digital, as suas finanças e os seus dados pessoais; ou, pelo contrário, podem fazer com que se torne uma presa fácil dos cibercriminosos.
De acordo com o relatório “Kaspersky Consumer Security Risks 2015” sobre riscos de segurança dos consumidores em 2015, os utilizadores estão cada vez mais preocupados com as ciberameaças e cada vez guardam mais informação pessoal nos seus dispositivos. No entanto, nem por isso estão a ficar mais cuidadosos. Assim, e segundo este relatório, a percentagem dos inquiridos que introduzem dados pessoais ou financeiros em websites não seguros é de 28%. Além disso, 46% acreditam que não são alvo para um ciberataque.
Nível de ciberinteligência
À margem deste relatório anual, a Kaspersky Lab realizou um teste entre 18.000 pessoas em todo o mundo. Este teste expõe os participantes a várias situações potencialmente perigosas que normalmente acontecem quando se navega na Internet, se descarregam ficheiros ou consultam as redes sociais, por exemplo. Cada cenário oferece várias respostas. Em função das possíveis consequências negativas, a cada resposta é dada uma determinada pontuação: quanto mais segura seja a opção escolhida, maior a pontuação e vice-versa.
Os participantes deste estudo, onde se inclui Portugal, obtiveram uma média de 95 pontos sobre um máximo de 150. Isto significa que só escolheram em média as opções mais seguras em metade das situações hipotéticas; nas restantes situações expuseram-se a algum tipo de risco, como por exemplo uma fuga de informação confidencial.
Alguns dos resultados deste teste foram bastante reveladores:
- Só 24% dos participantes foram capazes de distinguir uma página web autêntica no meio de várias páginas de phishing.
- 58% dos participantes não reconheceram sites de phishing criados para roubar credenciais.
- 10% dos utilizadores abrem os ficheiros anexos às mensagens de email sem verificar a sua origem, o que equivale a ativar um programa malicioso em muitos casos.
- 19% desativaria uma solução de segurança se esta impedisse a instalação de um programa potencialmente perigoso mas que o utilizador desejava usar.
“No mundo real sabemos como reduzir o risco da perda de dinheiro ou bens. É algo que aprendemos desde pequenos. Quando estamos offline estamos sempre alerta, mas quando se trata da Internet, o instinto de preservação muitas vezes falha e, ainda por cima, hoje em dia tudo tem um formato digital:.. a nossa vida pessoal, a propriedade intelectual e o dinheiro. Tudo isto requere o mesmo tipo de responsabilidade por parte do utilizador que na vida real, e o custo de cometer um erro online pode ser muito alto.“, adverte Alfonso Ramírez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia.
Pode verificar o seu dispositivo em busca de malware ou vulnerabilidades com a ajuda das ferramentas gratuitas da Kaspersky: http://free.kaspersky.com.
Para saber o seu grau de ciberinteligência pode visitar: https://blog.kaspersky.com/cyber-savvy-quiz/
Mais conselhos sobre o comportamento online seguro em: https://blog.kaspersky.com/tag/cybersavvy
Fonte: Kaspersky Labs Ibéria e ADDING VALUE
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