O nosso inseparável smartphone (ou o celular/telemovel) que encostamos ao ouvido e ao rosto são ótimas opções para acessar a internet, ouvir música, jogar e, também, armazenar bactérias. Quando próximos do ouvido, a combinação com nariz e boca pode ser maléfica para a saúde e gerar gripe, conjuntivite e até diarreia, ou seja, pode estar totalmente contaminado por bactérias e germes.
O alerta vem dos Estados Unidos, em reportagem publicada pelo Wall Street Journal. “Algumas coisas que achamos ser pessoais na verdade mais são mais públicas do que pensamos”, disse Jefrey Cain, presidente da Academia Americana de Médicos de Família e chefe do Hospital Infantil de Colorado. “As pessoas estão tão propensas a ficar doentes com seus smartphones quanto com a sujeira encontrada em seus banheiros”, completou.
Afinal, os smartphones acompanham os seus “donos” em todo e qualquer lugar, seja para mesa de jantar, banheiro, banheiros público, hospital, academia, etc. e isso é razão para poderem ser vetores e transmissores de patógenos.
Segundo o The Wall Street Journal, o laboratório HML examinou oito smartphones selecionados aleatoriamente de uma empresa em Chicago, para determinar se continham agentes patogénicos perigosos. Todos os dispositivos estavam contaminados com índices anormais de coliformes fecais. De acordo com especialistas, a causa é a falta de higiene adequada e a pouca frequência com que as pessoas lavam as mãos. Outro estudo, da Universidade de Cape Coast no Gana, efectuado em 2011, em smartphonees de 100 estudantes universitários, descobriram que eles eram “reservatórios de patógenos”.
Dos quatro métodos de limpeza testados, o álcool se mostrou o mais eficiente enquanto a água teve o pior desempenho. No entanto, não há consenso sobre qual a melhor maneira de eliminar os germes dos aparelhos porque médicos, pesquisadores e fabricantes divergem.
Comenta-se que produtos desenvolvidos especialmente para este fim podem danificar algum componente do telefone ou até mesmo falhar na remoção total dos germes. “É complicado porque as empresas não falam qual o revestimento do smartphone, então não dá para dizer se uma compressa com álcool vai ou não prejudicar a tela”, afirma Michael Schmidt, professor de Microbiologia da Universidade da Carolina do Sul.
De qualquer forma, devemos lembrar de limpar nossos smartphones periodicamente. Higienizar o smartphone é importante: “depois de emprestar o smartphone a alguém, é recomendável higienizá-lo”.
Só não vá colocar seu smartphone dentro de um micro-ondas…
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