A Rede representa para os menores um excelente veículo de relacionamento e aprendizagem, mas os pais devem tomar precauções a tempo de evitar surpresas desagradáveis.                   

O Verão e o tempo livre permitem aos pais aproximar-se dos filhos e conhecer em profundidade a sua vida digital e fazer com que esta seja segura. As soluções com controlo parental são um grande aliado.

Chegam as férias de Verão e as crianças passam a ter muito mais tempo livre. E, cada vez mais, grande parte desse tempo livre é passado ao computador e na Internet, onde jogam, ouvem música, falam com os seus amigos, etc. Mas nem tudo é diversão na Rede. O cibercrime está muito presente e por esse motivo os menores e os pais devem ter consciência do perigo que correm quando navegam ou utilizam redes sociais, chats, sistemas de mensagens instantâneas e correio electrónico.

Para a Kaspersky Lab, líder no desenvolvimento de sistemas de protecção contra software malicioso, ataques de hackers e spam, são 4 os principais perigos que os menores correm quando estão na Internet.

  1. Os motores de busca

Os sistemas de busca – Google ou Yahoo – podem apresentar resultados completamente inesperados às solicitações mais inocentes. Um simples exemplo: quando um menor quer encontrar alguns jogos introduz no campo de busca “portais de jogos”. O motor de pesquisa oferece, então, uma lista de links para diferentes portais de jogos. À primeira vista não há nada estranho, as respostas são as previstas. Mas se seguirmos os links percebemos que um em cada dois portais, além das categorias “para meninos” e “para meninas”, tem uma secção “para adultos”.

Além disso, os delinquentes, com a ajuda de métodos de optimização de busca, podem promover intencionadamente links perigosos que aparecerão entre os primeiros resultados. Com grande frequência, estes links conduzem a sites de conteúdo duvidoso (geralmente, páginas de fraudes ou pornografia), não adequados a menores.

  1. Redes sociais

As crianças e jovens gostam das redes sociais e é precisamente a sua popularidade junto deste grupo demográfico o que mais atrai os cibercriminosos, que fazem grandes esforços para obter acesso a contas alheias e, para isso, usam cópias exactas de páginas conhecidas para roubar os nomes de utilizadores e passwords. Como resultado, os cibercriminosos obtêm acesso à informação pessoal do utilizador e usam a conta roubada para enviar links maliciosos, spam e esquemas de fraude.

  1. Mensagens instantâneas

Entre as crianças e adolescentes o chat é o segundo sistema de comunicação mais utilizado, depois das redes sociais. Actualmente há muito “spam para chats”, que consiste na oferta de serviços de carácter sexual e de objectos relacionados com o sexo.

Para proteger os utilizadores desta publicidade, em muitas aplicações e chats online existem funções especiais que podem bloquear o spam.

  1. Email

Hoje em dia, muitos serviços de correio electrónico estão a adoptar sistemas de filtragem de spam. Por exemplo, se o menor recebe frequentemente mensagens de um único remetente e o filtro anti spam corrente deixa-os passar, pode-se configurar o filtro de maneira a bloquear todas as mensagens que tenham determinados parâmetros (endereço do remetente, domínio a partir do qual a mensagem é enviada, palavras-chave no texto e assunto da mensagem, etc.).

Como protegemos as crianças na Internet?

Não controlar as relações que as crianças estabelecem na Internet pode trazer graves consequências. Para fazer com que a vida digital dos menores tenha menos riscos, os pais têm que os educar e alertar para os perigos do mundo virtual.

O menor deve saber que na Internet:

  • Não deve enviar a desconhecidos (por email, nas redes sociais ou nos chats) qualquer tipo de informação de contacto, para evitar possíveis assédios.
  • Não deve marcar encontros pessoais com desconhecidos. É melhor ignorar este tipo de propostas e, se a pessoa do lado de lá insistir demasiado, deixar de se comunicar com ela.
  • Não deve publicar o endereço de email em nenhum fórum, comunidades ou redes sociais, porque pode tornar-se vítima dos spammers que tratarão de inundar a sua caixa de correio com mensagens não solicitadas.
  • Não deve seguir os links existentes em mensagens de desconhecidos, pois podem ter proveniência perigosa.
  • Não deve seguir os links em mensagens com ofertas demasiado sedutoras. De uma maneira geral, são os cibercriminosos ou burlões quem envia este tipo de mensagens e fazem-no para levar os utilizadores a visitar páginas web maliciosas e infectá-los com um vírus informático.
  • No deve dar atenção a propostas de ofertas, dinheiro fácil, mensagens a oferecer heranças, etc. Estas mensagens são unicamente enviadas por cibercriminosos.

A mais importante das regras: o menor deve relacionar-se nas redes sociais com as mesmas precauções que aplica na sua vida real.

Que devem os pais fazer?

As soluções de segurança são só o primeiro passo na protecção dos menores das consequências negativas que podem derivar de um mau uso da Internet. O controlo parental é um grande aliado nestes casos já que permite:

  • Filtrar os conteúdos indesejáveis da web (recursos de conteúdo erótico, extremista ou violento).
  • Activar a função de “pesquisa segura”.
  • Evitar que o menor visite determinados sites ou grupos para adultos em redes sociais.
  • Supervisionar a correspondência da criança nas redes sociais e as mensagens instantâneas e limitar os seus relacionamentos com pessoas suspeitas.
  • Proibir o envio de qualquer tipo de dado pessoal.
  • Bloquear os sites de phishing e pornográficos
  • Proteger contra o spam.
  • Manter uma relação e um diálogo aberto com o menor para fazê-lo entender estes perigos e aprender a desfrutar de todas as vantagens que a Internet oferece de uma forma sã.

Fonte: Kaspersky Lab

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